Bonito

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

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Conheça mais sobre o município de Bonito

 

Bonito é um município localizado no Agreste pernambucano e distante 136 km da cidade do Recife. Com uma área de 390 km², possui uma população de 38.117 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, sendo o 45º mais populoso de Pernambuco em 2010. Dados do IBGE de 2010 apontam que aproximadamente 61% da população reside na zona urbana, enquanto apenas 39% está localizada na zona rural da cidade.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,561, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 146º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

O município está limitado ao norte com as cidades de Camocim de São Félix, Sairé e Barra de Guabiraba, ao sul com Palmares e Catende, ao leste com Cortês e Joaquim Nabuco, e a oeste com São Joaquim do Monte e Belém de Maria.

Educação

Em 2018, existiam 8.925 alunos matriculados no município, sendo 1.072 no pré-escolar, 6.048 no ensino fundamental e 1.805 no ensino médio. No mesmo ano, a taxa de escolarização era de 96,7% e a cidade contava com 35 escolas de ensino fundamental e quatro de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2017 foi de 7,2 nos anos iniciais e de 5,5 nos anos finais, ocupando a 1ª posição no estado, que obteve 5,2 de pontuação.

A cidade conta com duas instituições de ensino superior que oferecem ensino à distância, como a Uniasselvi e a Faculdade Estácio de Sá.

Saúde 

Dados de 2017 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 6,38 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 153ª posição no Estado, enquanto que a taxa de internações por diarreias no ano anterior foi de 0,3 por mil habitantes. Apenas 65,4% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 21 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2018 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 10.236,80 por habitante, sendo o 84º maior do Estado. Já as receitas realizadas no período foram de R$ 80.127.010,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 83.316.490,00. 

As atividades econômicas do município estão concentradas na indústria de transformação, no comércio, no setor de serviços e da construção civil, bem como na agropecuária, na extração vegetal, e na caça e pesca.

História

A origem do nome da cidade vem do fato de que alguns habitantes à margem do Rio Ipojuca, principalmente do povoado de São José dos Bezerros, vinham caçar na direção da Serra dos Macacos. Amantes da caça e da aventura, eles, ao adentrar a rica fauna e flora local, avistaram um rio límpido e cristalino, fazendo com que exclamassem: ?Que rio bonito!!?, levando à instalação do povoado de Rio Bonito, que, com o tempo, passou a ser denominado Bonito.

Rica em história, a localidade foi palco do movimento Sebastianista da Serra do Rodeador, chamado ?Massacre do Rodeador?, ocorrido em 1820, no sítio Rodeador. O líder Silvestre José dos Santos criou uma seita com cultos a Dom Sebastião Rei de Portugal e a Nossa Senhora da Pedra. A cruel matança ao povo do Rodeador seria lembrada em 1822, pelo futuro imperador D. Pedro I, em frase: ?Recordai-vos pernambucanos das fogueiras de Bonito!?. Além desse movimento, Bonito participou da Guerra dos Cabanos, da Revolução Praieira e da Revolução do Quebra-Quilo.

O município foi emancipado em 20 de maio de 1833 e elevado à condição de cidade em 3 de julho de 1895.

Geografia

Está localizado na latitude 8°29?40? Sul e longitude de 35°41?46? Oeste, com altitude que varia dos 445 aos 900 metros. A cidade está inserida nas bacias hidrográficas dos Rios Una e Sirinhaém e tem como seus principais afluentes o Rio da Prata e o Riacho Mulambo, além do açude da Prata, com capacidade de acumulação de 40.000.000 m³. 

Parte da unidade geoambiental das Superfícies Retrabalhadas que compõem o mar de morros que antecede o Planalto da Borborema, Bonito possui vegetação formada pelas Florestas subperenifólia e hipoxerófila e é caracterizado por seus extensos vales e seus grandes planaltos.

O clima é o Tropical As?, quente e úmido, com temperaturas que variam dos 15º aos 28°C, e média de 24 °C.

Turismo

O turismo no município é representado, principalmente, pelas suas belas cachoeiras, como a do Véu da Noiva, do Paraíso, da Barra Azul e da Pedra Redonda; sem falar na Pedra do Rodeadouro e nos parques da Toca da Coruja e no Bonito Ecoparque que trazem boas opções para trilhas, arvorismo, tirolesa e parques aquáticos. O turismo rural é muito forte na cidade e, próximo às cachoeiras, diversas pousadas e hotéis-fazenda oferecem passeios a cavalo, pesque-pague e ordenha, sem contar as áreas de camping que recebem turistas de todo o país. 

A localidade também proporciona ao turista passeios de teleférico, que liga a cidade à igreja de Montserrat e de onde se pode apreciar uma encantadora vista panorâmica da cidade. Ao redor das cachoeiras foram instaladas diversas pousadas e hotéis-fazenda, assim como áreas de camping, recebendo turistas de todo o país. Ainda existe a associação de guias da cidade, responsáveis pela orientação sobre trilhas por toda a região, seja para trekking, rapel ou outros esportes.

Outro atrativo da cidade é o cultivo de flores, graças à colônia japonesa ali existente. São 20 famílias de origem nipônica que trabalham na agricultura e na plantação de crisântemos.

Fontes: IBGE, Prefeitura de Bonito e Wikipédia.