Feira Nova

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Para mais informações, explore cada área temática disponível.

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Conheça mais sobre Feira Nova

Feira Nova é um município do Agreste pernambucano, distante cerca de 77 km da cidade do Recife. A cidade, conhecida como a "Terra da Farinha de Mandioca", possui uma área de aproximadamente 108 km² e conta com uma população de 22.360 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021. O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 20.571 habitantes, sendo a 98ª mais populosa de Pernambuco, com cerca de 79% da população residindo na zona urbana e 21% na zona rural da cidade, segundo a base de dados do Estado de Pernambuco naquele ano.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,600, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 76º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

Ele está limitado ao norte com Limoeiro, ao sul com Glória do Goitá, a leste com Lagoa do Itaenga, e a oeste com Passira.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 4.532 alunos matriculados, sendo 615 no ensino infantil, 2.916 no ensino fundamental e 1.001 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 97,6% e em 2020 a cidade contava com 13 escolas de ensino fundamental e duas de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 5,5 para os anos iniciais e de 4,8 para os anos finais, ocupando respectivamente as 44ª e 45ª colocações no Estado.

O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2019 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 22,15 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 18ª posição no Estado e uma taxa de internações por diarreias em 2016 de 0,2 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 21,1% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 11 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2018 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 9.161,80 por habitante, o 112ª maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 46.767.080,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 47.305.730,00. 

A atividade econômica predominante até pouco tempo era a produção de farinha de mandioca, mas essa vem perdendo espaço ao longo dos anos para o empacotamento de produtos. A cidade destaca-se também economicamente com o comércio e a área de funcionalismo público.

História

O povoamento inicial teve início com lavradores que cultivavam em culturas de subsistência e de modo rudimentar. Os primeiros caminhos que cortaram essas terras, serviam ao trânsito de gado entre Limoeiro e Vitória, e ao longo deles foram surgindo as casas.

No local onde hoje se espalha a cidade de Feira Nova, fixou-se um cidadão chamado Joaquim Botelho que ali instalou uma casa de comércio e, em 1906, de uma feira, realizada aos domingos, que com o passar do tempo veio a ser frequentada pelos moradores de toda a vizinhança e deu lugar ao povoado. 

O povoado cresceu em função da ?feirinha?, e como em outro local do município havia a feira antiga e tradicional, o pessoal ao dizer que ia para a feira de Joaquim Botelho, dizia ir para a ?feira nova?. A denominação de Jardim só veio a ser mudada para Feira Nova no ano de 1938.

Somente foi elevado à categoria de município em 1963, quando foi desmembrado de Glória do Goitá.

Geografia

Está localizado na latitude 7° 57' 03" Sul e a uma longitude 35° 23' 20" Oeste, e situado a 154 metros do nível do mar.

A cidade está situada nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. Seus principais tributários são os rios Cotunguba e Goitá e os riachos: Cachoeira, Quati, Salobro, Macambira, Monjolo, das Porcas, Tanque Verde, Mocó, Antinha, Pitombeira, Salinas e Macacos. O principal corpo de acumulação é a Lagoa dos Cavalos. Todos os cursos d?água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O relevo faz parte da unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. A fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. A área é recortada por rios perenes, porém de pequena vazão e o potencial de água subterrânea é baixo.

A vegetação desta unidade é formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.

O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com verão seco. A estação chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outubro.

Turismo

O artesanato é um dos atrativos turísticos de Feira Nova. Destacam-se o bordado, pinturas em tecidos e trabalhos com jornal, borracha e casca de mandioca. 

As visitas às Casas de Farinha ganham destaque no turismo da região, assim como a Barragem do Cumbe que é um convite à diversão, com banhos, pesca e passeios de barco.

O município é rico em manifestações culturais com diversos folguedos, como o maracatu rural, representado pelos maracatus Pavão Dourado e Pavão Formoso. Lá, também há grupos de coco, ciranda, mamulengo, cavalo-marinho e ainda blocos carnavalescos que enfeitam a cidade na época da Festa de Momo.

O padroeiro do município é São José, sendo comemorado no dia 19 de março com uma festa local. Outras datas comemoradas com festa pela população local são os festejos juninos, a Festa da Farinha (30 de setembro) e as festas de final de ano.

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Feira Nova e Wikipédia.