Lagoa do Ouro

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Para mais informações, explore cada área temática disponível.

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Conheça mais sobre Lagoa do Ouro

Lagoa do Ouro é um município do Agreste de Pernambuco, distante cerca de 269 km da capital pernambucana. A cidade possui uma área de aproximadamente 199 km² e conta com uma população de 13.300 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021. 

O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 12.132 habitantes, sendo a 151ª mais populosa de Pernambuco, com cerca de 50% da população residindo na zona urbana e 50% na zona rural da cidade, segundo a base de dados do Estado de Pernambuco naquele ano. 

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,525, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 179º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

A cidade está limitada ao norte com Brejão, ao sul com Estado de Alagoas, a leste com Correntes, e a oeste com Bom Conselho.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 3.159 alunos matriculados, sendo 598 no ensino infantil, 2.159 no ensino fundamental e 402 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 96,5% e em 2020 a cidade contava com 18 escolas de ensino fundamental e uma de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 5,2 para os anos iniciais e 4,3 para os anos finais, ocupando as 70ª e 111ª colocações no Estado, respectivamente. O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde

Dados do IBGE de 2019 apontaram que a taxa de mortalidade infantil foi de 6,21 óbitos por mil nascidos vivos. Já a taxa de internações por diarreias, em 2016 foi de 1,2 internações por mil habitantes. Em 2010, cerca de 52,3% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com sete estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2018 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 9.179,48 por habitante, o 111ª maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 39.831.350,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 37.977.200,00. 

As principais atividades são a agropecuária (feijão, milho, mandioca, batata doce, melancia, orquídeas e fava), a pecuária e o comércio

Turismo

Lagoa do Ouro é rica em cultura e história, com paisagens deslumbrantes e traços históricos criados pela natureza. A cidade possui lugares com grande potencial turístico, como as construções históricas, a Serra do Pedro e a Reserva Biológica de Pedra Talhada, que proporcionam uma imersão com a natureza e paisagens de tirar o fôlego.

A Serra do Pedro, um dos cartões postais do município, tem uma vista encantadora, e é um local de muitas histórias e de grande religiosidade. No alto da serra está a capela de São Pedro, construída através da devoção de um homem e motivada por uma promessa alcançada pela cura do município.

O local é um misto de sítio Geoturístico e parque de ecoturismo com uma vasta área de vales, encostas, caatinga e matas. Suas formações geológicas, da era mesoproterozóica, datam de 1.600 a 1.000 milhões de anos, e a sua maior elevação está a 817 metros de altitude. 

O principal evento da localidade é a OuroFest que em março comemora o aniversário da cidade.

História

O nome se deve a uma lenda de que em uma lagoa, próxima à localidade, foram encontrados pepitas ou barras de ouro em um terreno pertencente ao senhor João Alves da Silva, que por isto passou a ser conhecido como João do Ouro.

A cidade foi fundada em dezembro de 1902, pelo capitão da Guarda Nacional, Amador José Monteiro, que à frente dos moradores da região apresentou um manifesto ao Conselho Municipal da cidade de Correntes, município ao qual pertencia. O Conselho autorizou o funcionamento da primeira feira, e transformou o povoado em vila com o nome de Igatauá. O nome foi alterado para Lagoa do Ouro apenas em 1938.

De vila, o local passou a distrito subordinado ao município de Correntes, em 1917. Passou a município em 31 de dezembro de 1958, mas a sua emancipação aconteceu somente em 25 de março de 1962.

Geografia

A cidade está situada a 653 metros do nível do mar, nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Mundaú e do Grupo de Pequenas Bacias de Rios Interiores. Seus principais tributários são o Rio Paraíba e os riachos do Dunga, Lavras, Poço d?Anta, do maia, Umburana, Salgado, Cavaleiro, da Palha, Serrinha, do Mel, Cocal, Brejo Grande, da Palha, Quatis e Seco. Não existem açudes com capacidade de acumulação igual ou superior a 100.000m3. Todos os cursos d?água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O município está inserido predominantemente na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. 

O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. A fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. Parte de sua área, a sudeste, está inserida na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja.

A vegetação é basicamente composta por Caatinga Hiperxerófila com trechos de Floresta Caducifólia. O clima é do tipo Tropical Semiárido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro com término em abril. A precipitação média anual é de 431,8 mm.

Fontes: IBGE, Prefeitura de Lagoa do Ouro e Wikipédia.