Cortês

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Para mais informações, explore cada área temática disponível.

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Conheça mais sobre Cortês

Cortês é um município da Zona da Mata de Pernambuco, distante cerca de 86 km da capital pernambucana. A cidade possui uma área de aproximadamente 101 km² e conta com uma população de 12.543 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021. O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 12.452 habitantes, sendo a 148ª mais populosa de Pernambuco, com cerca de 63% da população residindo na zona urbana e 37% na zona rural da cidade, segundo a base de dados do Estado de Pernambuco naquele ano.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,568, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 138º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

A cidade está limitada ao norte com o município de Gravatá, ao sul com Joaquim Nabuco, a leste com Amaraji e Ribeirão, e a oeste com Barra de Guabiraba e Bonito.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 3.099 alunos matriculados, sendo 594 no ensino infantil, 1.978 no ensino fundamental e 527 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 97,2% e em 2020 a cidade contava com 16 escolas de ensino fundamental e uma de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 5,4 para os anos iniciais e de 4,7 para os anos finais, ocupando as 50ª e 61ª colocações no Estado, respectivamente. 

O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2020 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 13,61 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 93ª posição no Estado e uma taxa de internações por diarreias em 2016 de 0,3 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 55,4% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com oito estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2019 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 9.156,45 por habitante, o 113ª maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 45.571.830,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 44.186.090,00. 

As três atividades que mais empregam são a administração pública em geral, a fabricação de açúcar e a criação de bovinos.

História

O povoado surgiu a partir do sítio do Capitão Francisco Velozo da Silveira, denominado Cortês, adquirido em 1872. O sítio localizava-se às margens do Rio Sirinhaém, no então distrito de Ilha de Flores, comarca de Bonito. Em 1875, o capitão doou uma propriedade a Francisco das Chagas, autorizando a construção mediante pagamento de foro. Pela localidade passaria a estrada de ferro de Ribeirão a Bonito, mas a construção foi interrompida, sendo em Cortês a estação terminal. 

Em 1892, instalou-se na região a Usina Pedrosa, a 7 km do povoado. Estes dois fatores impulsionaram o desenvolvimento local. Em 1911 foi criado o distrito, pertencente ao distrito de Amaraji, transformado em município no dia 29 de dezembro de 1953.

A cidade tem como padroeiro São Francisco de Assis, cuja festa é celebrada no dia 4 de outubro.

Geografia

Está localizado na latitude 8° 28' 12" Sul e a uma longitude 35° 32' 27" Oeste, e situado a 302 metros do nível do mar.

A cidade está situada nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Sirinhaém. Seus principais tributários são: o Rio Sirinhaém e os riachos Nogueira e Limão. Não existem açudes com capacidade de acumulação igual ou superior a 100.000m3. Os principais cursos d?água no município têm regime de escoamento perene e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O município está inserido na Região da Zona da Mata do estado. O relevo faz parte da unidade das Superfícies Retrabalhadas que é formada por áreas que têm sofrido retrabalhamento intenso, com relevo bastante dissecado e vales profundos. Na região litorânea de Pernambuco e Alagoas, é formada pelo ?mar de morros? que antecedem a Chapada da Borborema, com solos pobres e vegetação de floresta hipoxerófila.

O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com verão seco. O período chuvoso começa no outono/inverno tendo início em dezembro/janeiro e término em setembro. A precipitação média anual é de 1.309,9 mm.

A vegetação é predominantemente do tipo Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Hipoxerófila.

Turismo

Cortês possui um turismo para quem gosta de natureza. As cachoeiras do Humaitá e Banho de Cerveja, na Ilha da Saudade, a Bica do Lasca e ainda a Corredeira do Engenho Barra de Jangada são os grandes atrativos do município. 

É interessante citar ainda a Usina Pedrosa, fundada em 1892, em funcionamento e com estrutura para visitação.

A maior festa do município é o Festiverão. Comemorada em novembro, o evento movimenta a cidade atraindo um grande número de pessoas e inclui em sua programação shows artísticos e o famoso Banho de Cerveja, realizado na cachoeira de mesmo nome.

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Cortês e Wikipédia.