Olinda

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

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Conheça mais sobre Olinda

Olinda é um município que integra a Região Metropolitana de Recife, localizado há seis quilômetros da capital pernambucana. Cidade litorânea, Olinda faz limite com o Oceano Atlântico e com os municípios de Paulista e Recife, e a sua área é de aproximadamente 41.300 km2. 

O município, que tem uma altitude média de 16 metros acima do mar, tem o seu relevo formado, em grande parte, por planícies e colinas - o que explica as famosas ladeiras -, e a sua vegetação é composta pela Mata Atlântica. O clima de Olinda é tropical úmido, como é típico do litoral Pernambucano, e a temperatura média anual na cidade é de 26º. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada para o município em 2020 é de 393.115 pessoas e a sua densidade demográfica é de 9.063,58 hab/km², o que faz de Olinda a terceira cidade mais populosa do Estado. Além disso, a cidade tem o 3º maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Estado: calculado pela última vez em 2010, o IDHM do município é de 0,735.

Banhada pelo mar, farta em monumentos históricos e em manifestações artísticas e culturais; Olinda foi tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1982, elevada a Monumento Nacional pela Lei Federal n.º 6.863 em 1980 e eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura no ano de 2006. 

Educação

De acordo com os dados do último censo realizado pelo IBGE, em 2010, a taxa de escolarização de crianças e adolescentes entre os 6 e os 14 anos em Olinda é de 96,9%, o que leva o município à 84ª posição no ranking de escolarização no estado. Dados levantados em 2017 apontam que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do município foi 4,5 para os anos iniciais do ensino fundamental e de 4,0 para os anos finais deste mesmo segmento. As informações são referentes à rede pública de ensino.

De acordo com pesquisa realizada pelo IBGE no ano de 2018, Olinda totalizou 47.647 matrículas no ensino fundamental e 12.350 no ensino médio. O município conta com 2.371 professores no ensino fundamental, que se distribuem em 219 escolas, e 860 docentes do ensino médio, distribuídos em 56 instituições de ensino. 

Saúde

De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE em 2017, a taxa de mortalidade infantil média no município é de 10,23 óbitos para cada mil nascidos vivos, o que o coloca na 119ª posição no ranking de mortalidade infantil no Estado. As internações devido a diarreias são de 0,6 para cada mil habitantes, ocupando o 78º lugar no Estado.

Ainda de acordo com o IBGE (2009), o município conta com 75 estabelecimentos de saúde ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Economia

O Produto Interno Bruto (PIB) de Olinda é de R$ 5.272.902,49 e, de acordo com levantamento realizado pelo IBGE em 2018, o seu PIB per capita é de R$ 14.122,98, sendo o 32º no Estado. Ainda de acordo com o Instituto, em 2018, o salário médio mensal no município era de 1,8 salários mínimos, ocupando a 40ª posição no Estado em relação ao salário médio mensal. O percentual de pessoas ocupadas em relação à população é de 21,1%, a 11ª no Estado.

Turismo e Cultura

Além de suas belíssimas paisagens e de sua beleza natural serem bastante atrativas, Olinda também se consolidou como um importante centro cultural. A cidade foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, bem como foi eleita a primeira capital cultural do Brasil. 

De acordo com o site da Prefeitura de Olinda, diariamente, centenas de turistas brasileiros e estrangeiros sobem e descem as ladeiras íngremes da cidade, em busca das belas paisagens e da arquitetura quatrocentista da cidade. Olinda é muito atrativa aos olhos e ao paladar: desde a beleza da Cidade Alta, da vista do Farol de Olinda, da orla, dos casarões coloniais e das belíssimas igrejas, o município oferece ao turista experiências gastronômicas interessantes, que vão desde a famosa tapioca do Alto da Sé até restaurantes renomados, além de possuir bares e hotéis para todos os gostos. 

Ainda de acordo com a Prefeitura, existem 71 ateliês na cidade, nos quais os visitantes têm a oportunidade de conhecer obras de artistas plásticos conhecidos internacionalmente, como João Câmara, Tereza Costa Rego, Guita Charifker, dentre outros artesãos.

A cidade é um centro de agitação cultural. Um dos eventos mais esperados do ano é a Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO). A MIMO é um festival de música gratuito que acontece todos os anos no final do segundo semestre. O evento teve a sua primeira edição no ano de 2004, em Olinda. A partir daí, se espalhou por outras cidades do Brasil, como João Pessoa, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty e Rio de Janeiro. 

Desde 2016, o festival também realiza uma edição anual em Portugal, na cidade de Amarante. A MIMO leva até Olinda a música do mundo: instrumental, jazz, música brasileira e música portuguesa compõem uma mistura efervescente. Além disso, o festival oferece toda uma programação que, além da música, também traz poesia, cinema, exposições, roteiro cultural e, também, uma parte destinada ao público infantil.

Carnaval

O Carnaval de Olinda, um dos maiores do país, atrai turistas e embala os foliões ao som do frevo, do maracatu e de outros ritmos originais de Pernambuco. Na cidade, os festejos começam meses antes da data oficial: a primeira prévia é a da Pitombeira, que acontece todos os anos no domingo da semana do feriado de 7 de setembro. Depois que a Pitombeira abre a temporada de prévias, todos os domingos são de festa em Olinda, até que chegue o Carnaval: os grupos que tocam nos quatro dias de folia fazem ensaios abertos ao público uma vez por semana. 

O Carnaval de Olinda preserva tradições da folia pernambucana. Todos os anos, nos quatro dias da festa, as ruas e ladeiras são preenchidas pela multidão e pelos clubes de frevo, troças, blocos, maracatus, caboclinhos, afoxés e bonecos gigantes. 

História

A explicação mais conhecida para  o nome da cidade é a de que o fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, ao avistar a região, teria exclamado ?Oh, linda situação para construir uma vila!?. 

Fundada no ano de 1535, Olinda foi oficialmente reconhecida como vila em 1537, quando se tornou, também, a primeira sede da capitania de Pernambuco, a primeira capital do nosso estado. A cidade foi uma das capitanias mais prósperas do Brasil Colônia. O extrativismo de pau-brasil e o cultivo de cana-de-açúcar fizeram da Vila de Olinda um grande centro comercial, conhecido na época como ?Lisboa Pequena?, devido à sua imponência. 

Entre 1624 e 1625, Olinda chegou a ser a sede do Brasil Colônia. Matias de Albuquerque foi nomeado Governador-Geral e administrou a colônia a partir da histórica cidade pernambucana. O município manteve seu prestígio até a invasão holandesa a Pernambuco, quando os holandeses resolveram investir no Recife (então, Nova Holanda) como sede da capitania e incendiaram Olinda. Após a Insurreição Pernambucana, voltou a ser a sede da capitania, mas já não tinha mais o mesmo nível de influência. Olinda permaneceu como sede da capitania até meados do século XIX.

Fontes: IBGE, Prefeitura de Olinda e Wikipédia.